8 CAPÍTULO
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"Fat, fat, fat, fat plus me." |
Desvencilhei meus braços de meu
corpo e apalpei minhas pernas a procura de um cigarro, achei e logo dei uma
tragada no mesmo, aquilo me espairecia, junto com a fumaça ia junto todos os
meus problemas, a droga é a minha lamina, é o meu remédio para dormir, é a
minha única amiga
Traguei alguns cigarros e adormeci no local
(...)
P.O.V Jasmine
Cheguei em casa depois de uma longa noite na
boate, Mandy não aparecerá, provavelmente
seus pais a trancaram no quarto sem escapatória
(...)
Acordei com alguma criatura abrindo as janelas
do meu quarto fazendo o sol entrar, ninguém tem noção de espaço nessa casa?
- ACORDA- disse meu irmão, Brad me fazendo cair
da cama
- Sai daqui- falei me aconchegando no chão
- Mamãe e papai querem falar com você lá em
baixo- ele disse arrancando meu coberto
Brad me encarava de cima abaixo, devido ao meu
shortinho que embora não cobrisse nada era perfeito para dormir. Empurrei-o
para fora do quarto, vesti minha calça e fui em direção a cozinha
- O que foi?- disse olhando para minha mãe com
cara de tedio
- Minha filha...- disse delicadamente, porém foi
interrompida pelo monstro do meu pai
- CACHORRO, QUE HISTÓRIA É ESSA QUE VOCÊ TA VENDENDO DROGAS?
–gritou meu pai chegando de supetão, agarrando meu cabelo engrenhando o mesmo
- Me larga- disse soltando lágrimas de dor, devido a força
que ele me segurava
- SOLTA ELA MARCOS- minha mãe falou e parecia mais
desesperada que eu
- EU NÃO QUERO VOCÊ MAIS UM MINUTO NA MINHA CASA- ele disse
me jogando no sofá ao lado- VOCÊ TEM NOÇÃO DE COMO ESSA NOTÍCIA PODE ME AFETAR
NA EMPRESA?- perguntou com o dedo na minha cara
- TIRA ESSA PORRA DE DEDO DA MINHA CARA, FILHO DA PUTA-
gritei o empurrando com o pé
Mamãe só sabia chorar, ela ficava parada olhando a cena, impressionante como o meu pai
consegue controla-la
- VÁ FAZER A SUAS MALAS- ele gritou- eu nunca mais quero
olhar na sua cara- ele falou cuspindo o restante das palavras em meu rosto
Subi e a cada muda de roupa que eu arrumava era uma lágrima
de minha mãe evaporando, eu estava sendo o mais fria possível, mas ver
minha mãe chorar é a facada mortal. Abracei minha mãe e fui me arrumar. Sai de
casa em meio a estorvos em minha cabeça, não estava aguentando mais, papai
gritando com mamãe enquanto ela chorava de vido a minha saída. Brad iria me
levar, o mesmo passou por mim sem dar um pio em direção ao carro
(...)
O caminho foi no maior silêncio, apenas abrimos a boca para
pedir informações referentes ao local que estávamos. A viagem estava bem longa
e pelo visto ainda iria demorar mais.
(...)
Brad parou o carro e desceu em direção ao porta malas, desci
do carro em direção ao mesmo
- Cuida da mamãe ta?- disse o abraçando
- Pode deixar maninha- ele falou fungando, sim ele estava
chorando
- Tchau- disse pegando minha malas e indo para a estranha
casa cinza
Quando entre lá dei de cara com Mandy, graças a Deus alguém provavelmente
legal naquela “casa”